Em discussão anterior, http://blog.duxus.com.br/2019/11/28/funcao-duxus-de-rban%ef%bb%bf-irrbb/, foi apresentada a sugestão da função Duxus para RBAN.
Amadurecidos alguns pontos, surgiu a necessidade de revisão.
Sendo assim, seguem a sugestão revisada da função Duxus para RBAN:
As diferenças estão destacadas em relação à fórmula original, sendo:
onde:
- Ganhos: valor da P&G quando valor MTM é inferior ao acruado;
- Perdas: valor da P&G quando valor MTM é superior ao acruado;
- TaxaMédia: taxa média da carteira relevante acruada; e
- RAROCMédio: retorno ajustado ao risco da carteira relevante.
No contexto acima, define-se por carteira relevante aquela que seja majoritária, sendo normalmente esperado tratar-se da carteira ativa. No caso de múltiplas taxas e fatores, os valores médios poderiam ser determinados por média ponderada.
A função de P&G (Perdas e Ganhos), cujo comportamento mais esperado seja de perdas, visa modificar o impacto do ΔEVE face a existências de um “buffer” positivo (de ganho) ou negativo (de perda).
Em ambos os casos, os valores podem ocultar spreads de risco de crédito conhecidos, faz-se necessário relativar o impacto com base na proporção dada pelo retorno livre de risco sobre as taxas comerciais praticadas na carteira. Os valores com máximo e mínimo representam os controladores limítrofes de RAROC.
Uma alternativa ao uso do RAROC, que exige mais detalhes sobre uma carteira, poder-se-ia trabalhar com desconto dos valores percentuais provisionados (1 – %provisionado) como representação desta relativização de riscos de crédito conhecidos.
Novamente, a fórmula proposta pode não ser aplicável a todas as carteiras, em função de peculiaridades de composição, mas com a revisão de inclusão de P&G, aumentou-se o espectro de instituições candidatas ao seu uso.
Muito importante relembrar que o ΔEVE e ΔNII ainda não devem ser perseguidos. São eles que nos perseguem!
Atenção: conforme resolução #48 do BACEN (https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/exibenormativo?tipo=Resolu%C3%A7%C3%A3o%20BCB&numero=48) esta fórmula não deve ser aplicada ao segmento S4, que deve utilizar ΔNII de forma “rígida”.